NEUROMANAGEMENT – PARTE 2:
RESPOSTA A MUITAS PERGUNTAS

NEUROMANAGEMENT – PARTE 2:
RESPOSTA A MUITAS PERGUNTAS

RESPOSTA A MUITAS PERGUNTAS

 

Trazer os conhecimentos obtidos a partir dos estudos das neurociências para a gestão dos negócios com intuito de aumentar os resultados das empresas num ambiente empresarial cada vez mais complexo, gerando vantagem competitiva perante a concorrência. É este o conceito que eu chamo de NEUROMANAGEMENT: a aplicação da neurociência à gestão dos negócios.

Quando falamos em neurociência (ou neurociências) estamos falando de diversos ramos da ciência que tem o seu foco no cérebro humano. Desde a biologia, passando pela fisiologia, a psicologia, as ciências comportamentais. O estudo destas áreas não é novo, mas a evolução dos métodos experimentais não invasivos, ocorrida nas últimas décadas, tem dado aos cientistas a capacidade de explicar muitos comportamentos que até então apenas eram observados empiricamente.

 

COMEÇANDO COM O NEUROMARKETING

Estes conceitos, quando aplicados aos negócios, geram uma série de “novas disciplinas” que podemos estudar. Talvez o mais conhecido seja o “neuromarketing”, no qual é possível aplicar os dados neurocientíficos para entender o comportamento do consumidor. Pode-se, através das técnicas de neuromarketing, entender por que o consumidor prefere uma marca à outra, como é seu comportamento no ponto de venda ou mesmo o que faz decidir por um determinado produto no momento da compra.

Um exemplo da aplicação do neuromarketing é a avaliação da atenção dada ao cliente no ponto de venda. Com a utilização de técnicas como o eye tracking, é possível determinar para quais produtos ele olha, quais os pontos que chamam mais a sua atenção, permitindo que com isso seja determinada qual a melhor distribuição dos produtos e o melhor layout para uma loja. 

Também é possível utilizar esta técnica para avaliar peças de comunicação, como anúncios impressos, filmes comerciais, sites e outros. Aliado ao eye tracking, também pode ser usado a avaliação da leitura das expressões faciais (face rider) para identificar as reações instantâneas do consumidor perante estas peças. E aqui vale destacar a grande vantagem da aplicação das técnicas de neuromarketing sobre as pesquisas tradicionais: o cliente não precisa falar nada. Ou seja, não há o risco de ficarmos susceptíveis ao que o cliente diz. Mesmo porque o que ele diz, não é necessariamente a verdade. Ou você acha que o seu cliente não mente?

 

A BASE NA NEUROECONOMIA

Temos também a neuroeconomia, que investiga as variáveis fisiológicas que determinam as escolhas econômicas das pessoas, analisando a tomada de decisão baseada nos processos automáticos do cérebro. Com este conhecimento é possível identificar os comportamentos “não racionais”, refletido em diversas heurísticas e vieses, que de fato, fazem com que nossas escolhas sejam definidas.

 

OUTRAS ÁREAS DE APLICAÇÃO

Ainda podemos aplicar a neurociências especificamente em vendas (neurovendas), negociação (neuronegociação), comunicação (neurocomunicação), inovação (neuroinovação), dentre outros… Todos abrangidos pelo NEUROMANAGEMENT.

Mas não é só com o foco no mercado que podemos utilizar estes novos conhecimentos. Olhando para dentro da organização, podemos aplicar a neurociência na gestão de pessoas! Podemos utilizar a neuroliderança para aprimorar os resultados dos líderes e das equipes. Podemos potencializar os resultados do coaching, aprofundando a aplicação de técnicas e ferramentas nos processos de neurocoaching.

Podemos também potencializar a gestão da mudança (não encontrei um termo específico, por isso me arrisco a criar o neurochange management!), o planejamento e a estratégica (neuroestratégia), dentre outros aspectos!

 

E ISSO É SÓ O COMEÇO…

Então, se você entendeu que é possível alcançar um novo patamar de resultados, e que é possível de inovar e aproveitar as oportunidades que este novo campo aplicado das neurociências nos apresenta, bem-vindo ao Neuromanagement!

Leia a primeira parte deste artigo em: https://alvaroflores.com.br/artigo/neuromanagement-parte-1